Hoje os dois fuçadores que mantém esta gambiarra estavam na Bienal do Livro.
O Edson estava fazendo o pré lançamento do livro novo dele pelo selo Orpheus da editora Multifoco, e Cabalísticos é um livrinho que realmente está lindo. Passamos o dia na Bienal e é de lá que veio o exercício dessa semana.
Cinco palavras. Gênero livre. A regra é que sua escrita tenha as cinco palavras abaixo,que pegamos de modo aleatório pela Bienal :
Não sei se se enquadra: http://taisdesatinos.wordpress.com/2010/08/17/o-dia-da-morte-do-criador-e-regente/
ResponderExcluirCom afeto e realidade,escrevi essas letras: http://leticiabritto.blogspot.com/2010/08/nossa-casa.html
ResponderExcluirEsperpo que gostem
Segundo Guimarães Rosa cada palavra já é um poema, o poema já estava.
ResponderExcluirhttp://saraudataba.blogspot.com/2010/08/casa-de-papel.html
http://abismoobserva.blogspot.com/2010/08/feiticos.html
ResponderExcluirescrevo aqui porque muito difícil esse exercício para mim: A minha casa íntima é um pedaço de papel onde realizo a espontânea forma de rascunho de vida pulsante, alguns feitiços querem dançar na folha em branco até a próxima geração - para ensinar posteriormente aos meus filhos que a poesia mora em nós e em tudo que nos cerca.
ResponderExcluirUm beijo.
Salve! Parabéns pela iniciativa. segue o link da postagem
ResponderExcluirCinco Palavras
http://luizdsales.blogspot.com/
Atrasado e fora de ordem, mais feito ;)
ResponderExcluirhttp://escritoemametista.blogspot.com/2010/11/feitico-de-pomba-gira.html
Cinco Palavras
ResponderExcluirMinha geração
Espontânea orbe
Do feitiço soube
Engolir as mãos
Esta é a casa
Só dos nossos
Sonhos-ossos
De papel em brasa
Geração de papel
Menos espontânea
Na casa instantânea
Feitiço deste céu
Os meus pobres amigos
São meus podres perigos
Cris Oliveira
IMAGEM
ResponderExcluirMiro o espelho.
Vejo uma geração espontânea
com papel definido:
Feminino submisso
de feitiços sedutores
Sonhos encantados...
do sapo a ser beijado
ao casamento desejado.
E na casa construída
o telhado estrelado
mostra a fragilidade
da falsa mulher independente
que espera o amor idealizado.
E depois de tanto tempo, me arrisco também nesse post.
ResponderExcluirhttp://flywords.blogspot.com/2011/06/o-suicida.html
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUma dúvida bateu à minha porta.
ResponderExcluirRespondi que não havia ninguém em casa, que eu era apenas o caseiro, que os donos estavam de férias em Parati e que retornariam somente na semana seguinte.
A dúvida insistiu, eu resisti. Mas a atrevida se aproveitou de um momento meu de distração, e invadiu a casa, instalando-se em cada cômodo e misturando-se na tinta das paredes úmidas.
Exalava um cheiro desagradável, de desordem. Os neurônios, atordoados, não se comunicavam de maneira espontânea, estavam travados, como que sobre o efeito de feitiços.
Temi pela minha geração. A dúvida transformou as cortinas da casa em baratas e os tapetes do quarto e da sala em ratos. Então me desesperei. De pronto, peguei um papel e escrevi uma breve despedida, uma espécie de testamento, nos caracteres da minha loucura, fechei os óleos e mordi, com os molares, o último comprimido de cianureto.
http://www.iluminuracoes.blogspot.com/
Aqui está minha resposta para esse exercício, deêm uma olhada. Boa leitura a todos
ResponderExcluirhttp://nobleknight15.blogspot.com.br/2016_10_01_archive.html
Papel de embrulho.
ResponderExcluirMuitos feitiços eu traço:
meu feitiço não é abracadabra
é um sorriso.
A espontânea magia de viver uma vida
Na minha geração sofrida
Em que casa são de tijolo
Mas a estabilidade emocional
É papel de embrulho
E o conteúdo
É um coração partido.