terça-feira, 17 de agosto de 2010

Exercício de criação 3

Hoje os dois fuçadores que mantém esta gambiarra estavam na Bienal do Livro. 
O Edson estava fazendo o pré lançamento do livro novo dele pelo selo Orpheus da editora Multifoco, e Cabalísticos é um livrinho que realmente está lindo. Passamos o dia na Bienal e é de lá que veio o exercício dessa semana.


  Cinco palavras. Gênero livre. A regra é que sua escrita tenha as cinco palavras abaixo,que pegamos de modo aleatório pela Bienal :

14 comentários:

  1. Não sei se se enquadra: http://taisdesatinos.wordpress.com/2010/08/17/o-dia-da-morte-do-criador-e-regente/

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  2. Com afeto e realidade,escrevi essas letras: http://leticiabritto.blogspot.com/2010/08/nossa-casa.html
    Esperpo que gostem

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  3. Segundo Guimarães Rosa cada palavra já é um poema, o poema já estava.

    http://saraudataba.blogspot.com/2010/08/casa-de-papel.html

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  4. http://abismoobserva.blogspot.com/2010/08/feiticos.html

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  5. escrevo aqui porque muito difícil esse exercício para mim: A minha casa íntima é um pedaço de papel onde realizo a espontânea forma de rascunho de vida pulsante, alguns feitiços querem dançar na folha em branco até a próxima geração - para ensinar posteriormente aos meus filhos que a poesia mora em nós e em tudo que nos cerca.

    Um beijo.

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  6. Salve! Parabéns pela iniciativa. segue o link da postagem
    Cinco Palavras
    http://luizdsales.blogspot.com/

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  7. Atrasado e fora de ordem, mais feito ;)
    http://escritoemametista.blogspot.com/2010/11/feitico-de-pomba-gira.html

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  8. Cinco Palavras

    Minha geração
    Espontânea orbe
    Do feitiço soube
    Engolir as mãos

    Esta é a casa
    Só dos nossos
    Sonhos-ossos
    De papel em brasa

    Geração de papel
    Menos espontânea
    Na casa instantânea
    Feitiço deste céu

    Os meus pobres amigos
    São meus podres perigos

    Cris Oliveira

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  9. IMAGEM

    Miro o espelho.

    Vejo uma geração espontânea

    com papel definido:

    Feminino submisso

    de feitiços sedutores

    Sonhos encantados...

    do sapo a ser beijado

    ao casamento desejado.

    E na casa construída

    o telhado estrelado

    mostra a fragilidade

    da falsa mulher independente

    que espera o amor idealizado.

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  10. E depois de tanto tempo, me arrisco também nesse post.

    http://flywords.blogspot.com/2011/06/o-suicida.html

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Uma dúvida bateu à minha porta.
    Respondi que não havia ninguém em casa, que eu era apenas o caseiro, que os donos estavam de férias em Parati e que retornariam somente na semana seguinte.
    A dúvida insistiu, eu resisti. Mas a atrevida se aproveitou de um momento meu de distração, e invadiu a casa, instalando-se em cada cômodo e misturando-se na tinta das paredes úmidas.
    Exalava um cheiro desagradável, de desordem. Os neurônios, atordoados, não se comunicavam de maneira espontânea, estavam travados, como que sobre o efeito de feitiços.
    Temi pela minha geração. A dúvida transformou as cortinas da casa em baratas e os tapetes do quarto e da sala em ratos. Então me desesperei. De pronto, peguei um papel e escrevi uma breve despedida, uma espécie de testamento, nos caracteres da minha loucura, fechei os óleos e mordi, com os molares, o último comprimido de cianureto.


    http://www.iluminuracoes.blogspot.com/

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  13. Aqui está minha resposta para esse exercício, deêm uma olhada. Boa leitura a todos
    http://nobleknight15.blogspot.com.br/2016_10_01_archive.html

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  14. Papel de embrulho.

    Muitos feitiços eu traço:
    meu feitiço não é abracadabra
    é um sorriso.
    A espontânea magia de viver uma vida
    Na minha geração sofrida
    Em que casa são de tijolo
    Mas a estabilidade emocional
    É papel de embrulho
    E o conteúdo
    É um coração partido.

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