Abro um espacinho aqui para a babação de ovo explícita. Até aquela oficina, eu, Sarah, estava cercada de poetas por todos os lados e me sentia um tanto diminuída como prosadora(existe uma equação muito curiosa entre prosa e poesia de que devo falar mais adiante.) e como a maioria dos escritores amadores que buscavam oficinas no ABC paulista são poetas, a maior parte do tempo se discutia poesia. Mas quando fui para a Casa da Palavra e a oficina do Trevisan começou, u-a-u. Eu não era mais um alienígena e de repente eu tinha um foco, uma orientação. Foi um momento muito importante, muito focal na minha escrita e nas minhas posturas (eu tive sorte de poder contar com a maestria de Cláudio Willer e J. S. Trevisan). Espero um dia ter a chance de fazer aquilo de novo.
Fecha espaço para babar no mestre.
Como dizia, durante essa oficina, um dos exercícios propostos gerou um profundo mal estar em uma parte considerável dos oficineiros. Foi curioso, porque a gente imagina que essa coisa de não conhecer o próprio corpo ou de se conhecer já passou, e quando vai ver, as coisas não são tão simples assim.
O exercício
Fique nú diante de um espelho, com sua ferramenta de escrita lápis, papel, notebook, e escreva, na forma literária da sua preferência, olhando para si mesmo.
Para mostrar de onde veio este exercício, cole este código no post em que publicar o resultado do seu trabalho. Além deste selo, com link específico para os exercícios, se preferir, nós temos os outros botões de compartilhamento, fique a vontade.
ps- por acaso achei um post em um blog em que o autor passou por uma oficina do Trevisan e fez o mesmo exercício.
joão Silvério Trevisan és mui bueno.
ResponderExcluirNunca me esquecerei dele lendo My Master de Ginsberg e as marocas horrorizadas.
http://umdianoite.blogspot.com/2011/11/o-espelho-exercicio-de-criacao-31.html
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