quinta-feira, 21 de julho de 2011

exercício de criação 23

Recebi o e-mail que segue de meu amigo, o poeta José Carlos Mendes Brandão, que nos lança um desafio, que transformei em mais um exercício da Gambiarra. Como disse o Brandão, é uma receita para um obra prima no cinema, quem sabe pode ser também para o poema. Estamos desafiados, mãos a obra (prima?).

Como segue:

Assunto:
Desafio - cinema vs. poema
De:
José Carlos Brandão
Data:
12:07
Para:
Edson Bueno de Camargo

Edson,

tudo bem?
Já faz um tempo tenho pensado em você, no Gambiarra.
É que me encafifou um "clichê" de Eisenstein - se é bom para um filme, ou para uma cena de um filme, por que não para um poema? Confesso que tentei várias vezes, mas a obra prima não saiu. Não sei se por que eu queria uma obra prima mesmo.
Em todo caso passo para você, se quiser lançar o desafio. Este pode ser um desafio mesmo. Penso assim, pode demorar talvez até alguns anos... De repente pode nascer o poema, talvez uma obra prima.

1. A mão levanta a faca.
2. Os olhos da vítima abrem-se repentinamente.
3. Mãos agarram uma mesa.
4. A faca desce.
5. Olhos piscam involuntariamente.
6. O sangue espirra.
7. Uma boca solta um grito.
8. Algo pinga no sapato.



Clichê de Eisenstein – fazer um poema com essa técnica.



Um abraço amigo,
Brandão.

3 comentários:

  1. http://umdianoite.blogspot.com/2011/10/cliche-de-eisenstein-gambiarra.html

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  2. http://abismoobserva.blogspot.com/2011/10/exercicio-de-criacao-23-gambiarra.html

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  3. http://poesiacronica.blogspot.com/2011/11/poema-do-jornal-uma-gambiarra-literaria.html

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