sábado, 7 de julho de 2012

CURIOSIDADES LITERÁRIAS:



10 autores que preferem nao usar computador para escrever seus livros:

1 -Tess Gerritsen: A autora de bestseller's com thriller's médicos prefere ao invés de computadores e máquina de escrever, uma boa caneta Bic, e papel;

2 - Jhon Le Carre: Ex-integrante do MI-5, e autor de O Jardineiro Fiel, o autor é adepto a escrever com as mãos, e sua aversão por computadores é tamanha que chegou a declarar ser alérgico;

3 -Orhan Pamuk: O principal escritor da Turquia em vendas, e vencedor do Nobel de Literatura, ele tem o costume em escrever em cadernos de papel gráfico;

4 -Lee Rourke: O romancista inglês afirmou ao The Gardian que prefere escrever com caneta, possibilitando que a escrita flua melhor;

5 -Jon McGregor: Outro escritor britânico que prefere canetas, ou máquinas de escrever ao invés de computadores. para ele escrever na tela é efêmero;

6 - J. K. Rowling: Pois a maior saga da literatura não foi escrita em computadores. Sua autora, que ocasionalmente gosta de tuítar, prefere escrever suas histórias com caneta preta, para somente apos seus esboços passar para tela. Os manuscritos de Beedle: o Bardo foram leiloados por US$ 4 milhões;

7 -Niven Govinden: Este autor inglês parece ainda um pouco mais revoltado com a escrita em computadores a ponto de afirmar que "uma tela de computador em branco me faz querer vomitar."

8 -Kazuo Ishiguro: Para o japonês o processo todo é muito complexo, levando cerca de dois anos, onde com caneta e papel cria toda a estrutura de seu trabalho como fluxogramas, pastas com narrativas e enredo;

9 -PJ O'Rourke: Satirista político e autor, prefere uma máquina de escrever para um computador. O'Rourke usa uma máquina de escrever IBM Selectric para criar seus manuscritos, pois para ele o uso do computador pode prejudicar o foco durante o pequeno período de atenção;.

10 -Patrick McLean: Mesmo adorando tecnologia e computadores, na hora de escrever o autor prefere mesmo a velha e boa caneta. Segundo ele este ato funciona como "compor com um script longo, fluindo, e deliciosamente irregular que enche a página como um rio de palavras."
 
 
 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Louco, eu ...


 http://www.blogdacompanhia.com.br/2012/05/a-ala-dos-escritores/

 

A ala dos escritores

Por Vanessa Barbara
Julio Cortázar comprova a tese
“Hoje cedo tirei uma vírgula. À tarde, coloquei-a de volta.”
(Oscar Wilde)
Em 1994, o psiquiatra Felix Post publicou um artigo no British Journal of Psychiatry chamado “Creativity and psychopathology: A study of 291 world-famous men” [Criatividade e psicopatologia: Um estudo de 291 personalidades]. Analisando a biografia de grandes cientistas, filósofos, estadistas, pintores e músicos, buscou determinar a prevalência de distúrbios mentais nesses indivíduos, que supostamente aliariam genialidade e loucura. Ao contrário do esperado, eles até que eram normais.
Um terço dos cientistas não apresentava nenhum indício psicopatológico relevante, enquanto políticos e compositores tinham coeficientes de loucura igualmente baixíssimos. Um único grupo se destacava: o dos escritores. Espantosos 88% possuíam traços de psicopatologia acentuada ou severa, e 72% sofriam de depressão profunda. Em relação à população geral, os índices eram também elevados.
A ligação entre os escritores e o destempero foi estabelecida em inúmeros estudos, como o de Nancy Andreasen (1987), segundo o qual escritores têm o triplo de probabilidade de desenvolver transtornos de humor e quatro vezes mais chances de se tornar alcoólatras, e Kay Jameson (1989), que registrou taxas de suicídio seis vezes maiores na categoria. O próprio Felix Post deu prosseguimento à sua investigação e concluiu que poetas são escandalosamente mais propensos ao transtorno bipolar — por outro lado, são mais sociáveis e menos introspectivos que seus colegas romancistas e dramaturgos. Estes, sim, têm avassaladora tendência à depressão grave, ao vício e à disfunção afetiva.
Segundo o estudo, 56% dos escritores tiveram uma infância infeliz e 26% sofreram de tuberculose. O histórico familiar de afecções psiquiátricas também era anormalmente elevado. A expectativa de vida foi de 65 anos, sete a menos do que os cientistas e políticos, mas três a mais do que os compositores. Dos cinquenta escribas analisados, apenas Guy de Maupassant foi considerado normal. Entre os mais transtornados, destacaram-se Hemingway, Joyce, Fitzgerald e Tolstói, que encontraram páreo apenas em artistas como Picasso e Van Gogh. Representados por monstros sagrados da política como Gandhi, Lênin e Bismarck, os estadistas ganharam na categoria “ansiedade”, mas na depressão severa os escritores novamente deram um banho.
Em quase todas as áreas, os cientistas são os mais estáveis — sobretudo nos relacionamentos conjugais. Há poucos inegavelmente malucos como Mendel e Bohr. Quando o assunto é dependência de drogas e alcoolismo, os escritores mais uma vez levantam o caneco — com o perdão do trocadilho.
Os números são mais ou menos díspares; a validade das pesquisas, relativa. Ainda assim, a premissa faz sentido — supõe-se que o centro da questão esteja no processo da escrita, naturalmente introspectivo e angustiante, e no aprofundamento exaustivo de situações e personagens. Nas palavras de Ernest Hemingway, o bom escritor é basicamente solitário e precisa encarar a eternidade (ou a falta dela) dia após dia, o que só alimenta a angústia.
A outra hipótese é inversa: os deprimidos é que optariam pela carreira de escritores, por vocação e temperamento. “Todos os escritores são vaidosos, egoístas e preguiçosos, e no fundo de seus motivos há um mistério”, define George Orwell. “Escrever um livro é uma batalha longa e exaustiva, como lutar contra uma doença grave. Só se empreende uma tarefa dessas movido por algum demônio que não se pode vencer ou compreender.”
Em todo caso, é como ter caligrafia ruim e prestar vestibular para medicina — se você já tem uma porção de esquisitices, o melhor a fazer é tirar proveito delas. Do que se conclui que não é preciso ter problemas psiquiátricos para ser um bom escritor — mas ajuda.

* * * * *

Vanessa Barbara tem 29 anos, é jornalista e escritora. Publicou O livro amarelo do terminal (Cosac Naify, 2008, Prêmio Jabuti de Reportagem), O verão do Chibo (Alfaguara, 2008, em parceria com Emilio Fraia) e o infantil Endrigo, o escavador de umbigo (Ed. 34, 2011). É tradutora e preparadora da Companhia das Letras, cronista da Folha de S.Paulo e colaboradora da revista piauí. Ela contribui para o blog com uma coluna mensal.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

5 minutos - clima

Descreva uma das quatro estações do ano usando todos os 5 sentidos.




Fique a vontade para usar o selo do exercício:


5 minutos de gambiarra

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

5 Minutos - Dando uma volta aqui pertinho...

Qual é o lugar mais legal/bacana/interessante/curioso da sua vizinhança? Escreva algumas linhas sobre ele.


curiosidade - se tiver tempo, repita o exercício depois de pesquisar sobre esse lugar.



Fique a vontade para usar o selo do exercício:


5 minutos de gambiarra

domingo, 1 de janeiro de 2012

citação do ano - Feliz Ano Novo

Escrevo isso no dia 09 de maio. É, eu sei, é um pouco cedo. Não sei o que vai estar acontecendo neste blog quando o dia 31 de dezembro chegar. Mas eu encontrei essa citação que é a mensagem que eu quero mandar para começarmos o ano. E sei que ela vai se perder no caos da internet se não registrar isso agora. Então, fiquem com isso, e que os próximos 365 dias sejam de muita criatividade e ação para todos nós.

Etão fiquem com Ray Bradbury, o escritor de ficção científica que nos brindou com pérolas como Fahrenheit 451.


Para resumir, se você deseja escrever, se deseja criar, vocês devem ser os mais sublimes tolos que deus jamais revelou e enviou ao mundo.

     Vocês devem escrever todos os dias.

     Vocês devem ler livros terríveis e idiotas e livros gloriosos, e deixar que eles combatam em lindas lutas dentro da sua cabeça, vulgares em um momento, brilhantes no próximo.

     Vocês devem se enfiar em bibliotecas e escalar pilhas como escadas para cheirar livros como perfumes e vestir livros como chapéus sobre suas cabeças malucas.
     Eu desejo a vocês uma luta livre com sua Musa Criativa que dure uma vida inteira.

     Eu desejo loucuras e bobagens a vocês.

     Que vocês possam viver de forma histérica, e disso criar ótimas histórias - ficção científica ou o que for. 

     O que siginifica,finalmente, que vocês possam estar apaixonados a cada dia pelos próximos 20 000 dias. E a partir desse amor, recriar o mundo. 


Ray Bradbury